ESTE POST FAZ PARTE DE UM LIVRO CHAMADO: "ESTUDANDO NOS PASSOS DE MARIA" COM AUTORIA DE Carlos J. Magliano Neto E SE TRATA DE UM LIVRO EM RESPOSTA ÀS ACUSAÇÕES QUE NÓS CATÓLICOS SOFREMOS QUANTO A MARIA. CASO QUEIRA VER A CADA PÁGINA DO LIVRO VOCÊ PODERÁ CLICAR NOS NÚMEROS REFERENTES A CADA PÁGINA, NOS INDICADORES DE "<< PÁGINA ANTERIOR E PRÓXIMA PAGINA >>", OU NO ÍNDICE.
Nenhum cristão nega que Jesus tenha nascido verdadeiramente de uma virgem. No desígnio de Deus isso era necessário, pois “a virgindade de Maria manifesta a iniciativa absoluta de Deus na Encarnação”
e assim, “Jesus, o Novo Adão, inaugura por sua concepção virginal o novo nascimento dos filhos de adoção no Espírito Santo pela fé... A participação na vida divina não vem ‘do sangue, nem de uma vontade da carne, nem de uma vontade do homem, mas de Deus’ (Jo 1,13)... O sentido esponsal da vocação humana em relação a Deus (cf. 2ª Cor 11,2) é realizado perfeitamente na maternidade virginal de Maria” (cf. Catecis-mo da Igreja Católica, § 503 e 505).
A dúvida, porém, fica com relação à manutenção da virgindade após o nascimento de Jesus. Os católicos crêem que Maria a preservou, já os protestantes têm suas objeções. É o que vamos ver a partir de agora.
No seu comentário sobre a profecia de Isaías 7:14, onde o Profeta anuncia que “uma virgem conceberá e dará à luz um filho” assim está escrito:
“Na leitura que fazemos do texto, fica claro que o nascimento virginal de Jesus dizia respeito apenas ao fato de que homem algum teria participação em sua concepção. Depois que a virgem concebesse, a profecia teria sido cumprida e o papel de tal virgem teria terminado” (pág. 23)
Será mesmo que o “papel de tal virgem teria terminado” com o nascimento do seu Filho? Maria não tinha mais nada para fazer após o nascimento de Jesus? Logo penso que não. Na Bíblia nada está escrito por acaso, tudo tem uma intenção. É imprescindível descobrirmos que a missão de Maria continua após o parto. É só ler as Sagradas Páginas e ver, por exemplo, a profecia do velho Simeão: “e a ti Maria, uma espada transpassará tua alma!” (Lc 2,35). Não é à toa também que Maria aparece em destaque na festa das Bodas de Caná (cf. Jo 2,1) participando intensivamente do primeiro milagre de seu Filho, intercedendo pela família (cf. Jo 2,3) e evangelizando os serventes (cf. Jo 2,5). Depois Maria aparece aos pés da cruz, “de pé” (Jo 19,25), dando testemunho de sua fé, testemunho daquela que “conservava no coração todas essas coisas” (Lc 2,51). E por fim, lá está Maria no início da Igreja, como mulher de oração (cf. At 1,14), como primeira cristã, modelo de fé e de vida, vida de quem se fez “serva do Senhor” (Lc 1,38). Certamente a missão da “Mulher” (Jo 2,4), jamais terminou no dia do nascimento do Salvador. A Mulher Mãe do Salvador, pensada por Deus desde o início do mundo (cf. Gn 3,15) teria uma missão que não se prende ao tempo, mas salta para fora dele e atinge todas as gerações, tornando Maria “na cristandade inteira, o mais nobre tesouro depois de Cristo, a quem nunca poderemos exaltar bastante, a mais nobre imperatriz e rainha, exaltada e bendita acima de toda a nobreza, com sabedoria e santidade” (Martinho Lutero, Deutsche Schriften 14,250).
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